segunda-feira, 11 de maio de 2015

Microsoft: Portugal tem 5.000 vagas para empregos digitais


O director-geral da Microsoft Portugal João Couto disse hoje que existem em Portugal 5.000 ofertas de emprego por preencher na área das Tecnologias de Informação (TI), sublinhando que este é um sector "onde não existe desemprego".
A Microsoft assinou hoje um protocolo com o Instituto de Emprego e Formação Profissional (IEFP), que dá continuidade às 30 Academias IT disponíveis nos centros de emprego, permitindo aos desempregados usar gratuitamente o 'software' da empresa norte-americana durante o período de formação. 
A Microsoft estima que cerca de 250 mil desempregados irão beneficiar anualmente do 'software' gratuito nos próximos três anos, durante o seu período de formação
As Academias, lançadas há cerca de um ano, permitem aos desempregados "melhorarem as suas qualificações e estarem mais bem preparados para regressar ao mercado de trabalho", adiantou João Couto na cerimónia onde foram entregues os diplomas aos primeiros oito formandos do IEFP a obter a certificação da Microsoft.
Segundo o presidente da Microsoft Internacional Jean-Philippe Courtois, o objectivo é certificar mais 10 mil desempregados até 2016.
João Couto salientou que existem "cerca de 5.000 vagas por preencher" no sector das TI em Portugal e que surgirão nos próximos anos mais de 900.000 ofertas de trabalho em toda a Europa.
O secretário de Estado do Emprego, Otávio Oliveira, considerou que esta parceria representa uma "mais-valia para a empregabilidade" dos inscritos nos centros de emprego e assinalou que "as necessidades apontam para um substancial reforço da formação digital".
Considerou ainda que existem oportunidades para a reconversão profissional de diplomados do ensino superior em áreas de baixa empregabilidade para empregos digitais, designadamente na área da programação.
Lusa / SOL

sexta-feira, 8 de maio de 2015

Lidar com o stress

30 Abril, 2015/ Humangext - Consultoria em Recursos Humanos

stress
Sabia que 37% das pessoas que se despediram do emprego, no último ano, fizeram-no devido ao stress no trabalho?
De acordo com uma pesquisa feita pela MetLife Employee Benefits, 47% dos funcionários inquiridos consideraram o seu trabalho stressante num dia normal.
Quase metade (48%) dos profissionais também sentiram o nível de stress aumentar no último ano, sendo que apenas 10% consideraram o contrário.
Esta investigação, que contou com a participação de mais de mil trabalhadores a tempo inteiro, mostra que 49% dos inquiridos apontam as falhas dos colegas no desempenho das suas tarefas como a principal causa para o aumento do stress no trabalho.
A pressão para aumentar as vendas, as metas de desempenho e a falta de pessoal são também citadas, por 45% dos funcionários, como principais motivos de stress.
Este foi um dos temas de destaque de uma das recentes publicações da HRPortugal, que não podíamos deixar de partilhar.
Concordamos que o stress é um potencial problema no âmbito laboral!
Assim importa ter em mente e desenvolver-se para lidar com:
• Crenças (preconceitos)
• Distorções cognitivas
• Emergência e consequências de conflitos (disruptivas e funcionais)
Reconhecer:
• Fontes de Stress
• Burnout – principais componentes, sintomas e causas
Desenvolver:
• Estratégias para gerir conflitos
• Factores que ajudam a evitar o burnout
Estas são algumas das sugestões que a Humangext partilha para conseguir lidar da melhor forma com o stress.

segunda-feira, 4 de maio de 2015

Mineira portuguesa entra no programa Elite da bolsa de Londres

A empresa Almina integra, a partir de hoje, o programa Elite, que visa a melhoria das práticas de gestão e o contacto com a comunidade de investidores internacionais.

A mineira portuguesa Almina faz agora parte do programa Elite do London Stock Exchange Group, que pretende inspirar, preparar e estruturar as operações de empresas nas quais são reconhecidas fortes potencialidades de crescimento.

Apesar desta integração no programa, não se trata ainda de uma entrada em bolsa. Para já, pode ser considerado como uma etapa importante no processo de expansão da empresa, que pode ou não resultar na cotação no mercado de capitais.

A Almina é uma empresa mineira de capitais portugueses, que tem a concessão do Couto Mineiro de Aljustrel, cujo objectivo social passa pela extracção e valorização de pirites, sulfuretos e de outros minérios, comercialização, transporte dos produtos e derivados e a investigação, aquisição e desenvolvimento de processo e métodos tecnológicos nas suas actividades mineiras.

O programa Elite foi lançado em 2012 e conta já com mais de 200 empresas. A estas empresas o programa pretende facilitar o acesso a um conjunto de opções de financiamento, assim como aumentar o perfil da empresa e a sua visibilidade, promovendo a interacção com os mais de 150 conselheiros e investidores, apoiando a gestão de melhores práticas e de empreendedorismo.

Data: 28/04/2015

Comentário: Na minha opinião, o programa Elite vai aumentar o sucesso das empresas, visto que este programa "visa a melhoria das práticas de gestão e o contacto com a comunidade de investidores internacionais". Este programa mostra que se interessa com os trabalhadores, pois ao ajudar as empresas automaticamente está a beneficiar os seus trabalhadores. A meu ver, este programa quer unir as pessoas da organização, a partir dos seus valores. Isto é, quer aproveitar o que de melhor têm, que é a interação e a interajuda entre todos, daí o programa Elite querer "facilitar o acesso a um conjunto de opções de financiamento, assim como aumentar o perfil da empresa e a sua visibilidade, promovendo a interação com os mais de 150 conselheiros e investidores, apoiando a gestão de melhores práticas e empreendedorismo". A Gestão de Recursos Humanos vai ao encontro de juntar empresários e trabalhadores, ou seja, não está de um lado nem de outro, visa ajudar ambos os lados; daí o programa promover a interação entre todos. Este programa vai motivar mais as empresas, para que estas aprendam mais, aprendam melhores práticas, vejam outras visões e tenham maior sucesso!

segunda-feira, 27 de abril de 2015

Governo diz que há mais e melhor emprego em Portugal

O secretário de Estado do Emprego, Octávio de Oliveira, afirmou, esta quinta-feira, em Coimbra que há "mais emprego, menos desemprego e melhor emprego" em Portugal do que em 2011.


"Hoje, temos uma situação de mais emprego, melhor emprego e menos desemprego", sublinhou o secretário de Estado, considerando que tal se deve não apenas a reformas e programas de estímulo promovidos pelo Governo, mas aos empresários portugueses.
Apesar desta constatação, Portugal registou a maior queda da taxa de emprego entre os Estados-membros da União Europeia no quarto trimestre de 2014, ao recuar 1,4% face ao trimestre anterior, e a taxa de desemprego em fevereiro deste ano foi de 14,1%, havendo um aumento de 11,7 mil desempregados face a janeiro.
Para Octávio de Oliveira, o "grande mérito" de o país ter saído "da situação em que se encontrava na primavera de 2011" é "dos empresários", que mostraram saber "ousar e empreender".
Contudo, é necessário "intensificar o processo de crescimento e criação de postos de trabalho", destacando que os empregos criados são "mais estáveis" e com relações laborais "mais duradouras", disse.
O secretário de Estado falava durante a assinatura do acordo de cooperação "Vida Ativa", na sede do Conselho Empresarial do Centro (CEC), com vista à implementação de cursos de formação.

Questionado sobre a notícia do aumento de 50% do número de qualificados a ganhar menos de 600 euros, Octávio de Oliveira desvalorizou esse dado, considerando que é uma questão "de procura e de oferta".
O protocolo assinado no CEC contou também com a presença do presidente do Instituto do Emprego e Formação Profissional, Jorge Gaspar Coimbra.

"A empregabilidade de curto prazo é aquela que nos deve preocupar a todos", sublinhou Jorge Gaspar.
Segundo o presidente do IEFP, "é importante, do ponto de vista estratégico", haver cenários de longo e médio prazo, "mas não são menos importantes as concretizações de curto prazo".
Jorge Gaspar salientou ainda a importância do objetivo de 30% de empregabilidade no final das ações de formação profissional.

Sobre o protocolo de cooperação assinado, o presidente do IEFP destacou a necessidade de se ajustarem as expectativas das empresas e dos desempregados, sendo fundamental uma "lógica de empregabilidade" e de identificação de destinatários na formação profissional.
O programa "Vida Ativa" prevê formar 1100 desempregados, com especial foco para desempregados de longa duração, em 44 ações de formação, com a duração de cinco meses, dois dos quais de formação em contexto de trabalho.
O CEC vai gerir os dois milhões de euros destinados às ações de formação profissional, que vão estar direcionadas para as necessidades das empresas da região.
O presidente do CEC, José Couto, afirmou na cerimónia que "ter 30% de empregabilidade não é fácil", parabenizando o Governo por "acreditar nas associações empresariais".
O dirigente referiu ainda que é necessário a região Centro ser mais competitiva e aumentar os níveis de produtividade.

Para isso, deve-se "baixar os custos de trabalho, não baixando nos salários, mas nos custos incorporados nos produtos", defendeu.


Data: 23/04/2015




Comentário: Apresento aqui uma notícia que nos fala sobre Portugal dar oportunidade de emprego a desempregados de longa duração. Em todas as organizações existem conflitos laborais, ou seja, existem problemas entre empresas e trabalhadores. No entanto, com este protocolo assinado no CEC, estes problemas vão diminuir pois as pessoas começam a ficar ocupadas, acumulam menos stress e isso reflete-se no trabalho executado pelas mesmas. A meu ver, este protocolo transmite a ideia de que olha para estes trabalhadores como símbolo de segurança, isto é, onde estes trabalhadores podem ajudar a organização naquilo que conseguirem.
Um bom gestor tem de ter duas visões perante a sua empresa/organização: uma visão de curto prazo e uma visão de longo prazo. A primeira é necessária pois temos de estar sempre atentos ao mercado e a possíveis mudanças repentinas; e a segunda é igualmente importante pois temos de nos precaver, temos de estar preparados e estar com o nosso pensamento já no futuro, porque não queremos que a nossa empresa deixe de ter sucesso, mas sim que o mantenha ou que este aumente.
Na notícia fala-nos de "empresários que mostraram saber ousar e empreender". É disto que Portugal precisa. É nestas pessoas que Portugal deve apostar, não só numa pessoa, mas sim em várias; porque gerir pessoas não é encontrar o melhor trabalhador, mas sim encontrar a melhor equipa!

Jovens 'fogem' do Estado

20.02.2015 | Por Cátia Mateus


    Nos últimos três anos, o número de funcionários ao serviço do Estado português sofreu uma redução de cerca de 10%. Mas esta não é a única 'revolução' que o sector público está a sofrer. O empregador Estado está também a braços com o afastamento crescente dos jovens. Poucos são os que hoje encaram uma carreira na Função Pública como aliciante.

O Estado, enquanto empregador, já não atrai os jovens portugueses. A conclusão resulta de um estudo comparativo focado no posicionamento dos jovens perante o seu futuro profissional, realizado em Portugal, Espanha, Itália e Grécia, enquadrado no âmbito da competição de gestão Young Business Talents, promovida em Portugal pela Nivea. O relatório Young Business Talents, a que o Expresso Emprego teve acesso, revela que os estudantes pré-universitários portugueses consideram que trabalhar no sector público é menos apelativo do que uma carreira no sector privado. Na verdade, só 11% dos jovens portugueses vê o sector público como uma saída profissional interessante. Um afastamento que poderá colocar ao Estado, a médio prazo, um problema de gap de competências.

Jovens 'fogem' do EstadoDos quatro países analisados no estudo, Portugal é aquele onde o afastamento dos jovens de uma carreira no sector público é maior. Em Portugal 44% dos jovens encaram como opção de carreira ideal a criação do seu próprio negócio ou um percurso profissional consolidado no sector privado. O cenário contrasta com o país vizinho, onde 30% dos jovens consideram “altamente atrativo” trabalhar para o Estado. Várias são as razões que podem justificar este 'desencanto' dos jovens portugueses por carreiras no Estado, a que certamente não serão indiferentes as políticas de redução de emprego público conduzidas pelo Governo.

Octávio de Oliveira, secretário de Estado do Emprego, prefere encarar a questão pelo seu lado positivo. “A pequena atratividade do empregador Estado aos olhos dos jovens será um indicador muito interessante de que os jovens estão a perceber bem as dinâmicas da sociedade e do futuro” e, acrescenta, “a importância do emprego gerado pelas empresas, e do papel que variáveis como a inovação, o empreendedorismos e o conhecimento podem ter na geração do emprego”.

   O impacto da 'fuga de talento'
Octávio de Oliveira diz-se convicto de que os jovens portugueses não são indiferentes às mudanças estruturais ocorridas no país nos últimos anos e não tem dúvidas de que “terão já percebido que o problema do desemprego não se resolve com mais emprego público”. Porém, João Bilhim, presidente da Comissão de Recrutamento e Seleção para a Administração Pública (Cresap), aponta três razões para o afastamento dos jovens das carreiras no Estado: “há um clima instalado há cerca de 15 anos propício a denegrir o sector público, como despesista e parasita; o mercado de trabalho no sector público está fechado e, persistentemente, faz-se eco de excedentes de trabalhadores e da necessidade de despedir ou requalificar”.

Destacando o aspeto positivo da nova geração de profissionais ter um posicionamento mais empreendedor, o presidente do Cresap confessa-se preocupado com o atual cenário ainda que “sem exageros”. Confessa que o preocupava mais o anterior cenário, “em que todos queriam ser funcionários do Estado”, mas reconhece alguma preocupação com a necessidade que o sector público tem de renovação de quadros. “Atualmente, por regra, entram apenas 80 novos quadros, oriundos do Curso de Estudos Avançados em Gestão Pública. Ora, o sector público com as taxas de aposentação e reforma atuais, corre o risco de perder a sua memória (o seu passado). Quando isso acontece é muito mais para a cultura organizacional e a sua eficácia”, realça.

Defensor de um modelo de sector público capaz de atrair e reter os melhores e mais bem remunerados, João Bilhim defende que “o sector público precisa de ter poucos, altamente qualificados e bem pagos”. Essa será para o presidente do Cresap a forma de o melhorar e de o tornar aliciante aos melhores profissionais, tanto mais que, como refere, “no passado, o sector público teve muitos e mal pagos, atualmente já não tem muitos, mas encontram-se assimetricamente distribuídos (não correspondem às necessidades nem em quantidade, nem em qualidade) e são muito mal pagos, não desfrutando do prestígio (diferente de poder/autoridade) que mereciam e que é a base para a sedução de novos candidatos ao sector”.

http://expressoemprego.pt/noticias/jovens--fogem--do-estado/3684

Luso-americana vice-presidente de multinacional é exemplo de determinação


Lúcia Soares é a partir de agora, vice-presidente de Tecnologias de informação da multinacional Johnson & Johnson. Filha de emigrantes portugueses naturais das ilhas de São Jorge e de São Miguel, nos Açores, a luso-americana é um exemplo de determinação: trabalhou em vários locais para pagar a universidade. Foi um desses trabalhos, a ajudar a mãe a limpar casas, que lhe abriu as portas para uma oportunidade que iria mudar a sua vida.


A ascensão de Lúcia Soares no mundo dos negócios começou quando estudava na universidade e trabalhava em vários locais para pagar os estudos.

“Um dos trabalhos que fiz foi ajudar a minha mãe a limpar casas. Um dia estava a falar com o Sr. Casey, cuja casa estava a limpar, e ele interessou-se pelo que eu estudava e o que queria fazer. Ele trabalhava na ‘Fujitsu America’, que estava a lançar uma divisão interativa. Naquela altura, quase nenhuma empresa tinha um site e fui contratada para aprender a programar HTML”, contou à agência Lusa.

Naquele dia, a luso-americana estava longe de maginar que limpar casas com a mãe em San José, na Califórnia, para pagar as despesas da faculdade, mudaria a sua vida e a levaria até ao topo do mundo empresarial norte-americano.

Filha de imigrantes da ilha de São Jorge e de São Miguel, que foram para os Estados Unidos em 1969, Lúcia foi este mês, aos 41 anos, nomeada vice-presidente de Tecnologias de Informação da multinacional Johnson & Johnson.

Depois daquele primeiro convite, foi aprendendo mais sobre tecnologia e decidiu construir a sua carreira nessa área. “Foi como aprender mais uma língua. Apaixonei-me por ela no meio da excitação do ‘Sillicon Valley’ e do seu espírito inovador”, garantiu à Lusa.

Lúcia Soares começou por licenciar- se em línguas estrangeiras, na Universidade de San Jose, completou um mestrado em literatura na Universidade de Santa Cruz, e quando se voltou para a área dos negócios completou um MBA na Universidade de San Jose e procurou formação adicional em Harvard.

“Nunca procurei títulos. Procurei desafios, áreas em que podia expandir a minha aprendizagem e adquirir mais responsabilidade. Sempre gostei de dar forma a negócios e, com a minha experiência em tecnologia, esta posição é ideal para as minhas aspirações”, explicou.
  
Capacidade de estratégia e de execução

Quando Lúcia decidiu juntar- -se à ‘Johnson & Johnson’, em 2002, fê-lo porque a companhia lhe “dava a oportunidade de juntar tecnologia com cuidados de saúde de formas que não eram possíveis antes da era da internet”.

“Gosto de criar possibilidades onde outros acreditam que elas não existem. Gosto da ideia de dar a uma mãe e a um pai mais tempo com as suas crianças e entusiasma-me a possibilidade de mais pessoas terem acesso a cuidados de qualidade. Acredito que áreas como análise estatística avançada, tecnologia social e ferramentas móveis podem trazer oportunidades que não tínhamos antes”, explica.

A multinacional é mais conhecida em Portugal pela sua linha de cuidados para bebé, incluindo o champô, mas a multinacional, que faturou 74.3 mil milhões
de dólares no ano passado (cerca de 70 mil milhões de euros) e está presente em 175 países, tem uma vasta área de negócios ligados à tecnologia e saúde, que inclui medicamentos e material médico. A liderança da empresa diz que a gestora foi escolhida por ter “um misto de capacidades tecnológicas, de estratégia e de execução.”

Lúcia cresceu no norte da Califórnia, onde existe uma grande comunidade de imigrantes açorianos, e visita Portugal, onde passou a sua lua-de-mel, sempre que pode. “Os meus pais sempre falaram português em casa, com os cinco filhos. Crescemos a perceber a nossa língua nativa e a ter um gosto profundo por Portugal, a sua história e as nossas raízes”, explicou à Lusa.

Em casa, só português

Em casa, a gestora só fala português com as duas filhas. “Quando entrei na creche, não sabia falar inglês, apesar de ter nascido no país e sempre ter vivido nele. Mas as crianças aprendem línguas extremamente rápido e algumas semanas depois de começar a escola já sabia inglês suficiente para lidar com os meus colegas”, garante.

A luso-americana acredita que ter nascido numa família de imigrantes foi determinante no seu percurso. “Como os meus pais sabiam em primeira mão o que a pobreza e falta de educação podiam causar, ensinaram-nos o valor do trabalho árduo e encorajaram-nos a estudar e seguir as nossas vocações. Sou muito grata pelos seus sacrifícios”, diz.

Data: 24/04/2015

segunda-feira, 20 de abril de 2015

Em Setembro nasce uma nova fábrica em Portugal:


A empresa portuguesa de 'snacks' de fruta Frueat está a investir 1,35 milhões de euros na construção de uma nova fábrica, em Viseu, a inaugurar em Setembro e que mais do quintuplicará a sua capacidade de produção.
Em entrevista à agência Lusa, o director-geral, Filipe Simões, explicou que "o sucesso da marca" desenvolvida pela empresa -- a Fruut, que consiste em 'snacks' 100% feitos de fruta (maçãs e peras) natural desidratada -- "ultrapassou largamente o previsto", levando-a até ao "limite da capacidade de produção".
"Tivemos que refrear um bocado os nossos ímpetos e planos de desenvolvimento de novos sabores e novas linhas. Mas estamos a construir uma fábrica a um quilómetro da nossa actual, em Cabril, Viseu, com inauguração prevista para Setembro e que nos vai permitir passar a produção das actuais 1,5 para oito milhões de embalagens/ano", disse.
Embora admita que "há conceitos semelhantes" aos produtos da Fruut, Filipe Simões garante que "é só mesmo em termos de conceito, porque na prática os processos de desidratação [da fruta] utilizados são completamente diferentes".
"Os produtos concorrentes que existem lá fora normalmente têm uma textura mole e pastosa, que competem mais com os frutos cristalizados. E mesmo a estratégia de comunicação das empresas não passa tanto pela construção de marca, não se preocupam muito com a imagem e com a comunicação, nem investem nisso", disse.
O selo português do produto é também, para o empresário do Porto, "claramente uma mais-valia", nomeadamente no mercado europeu: "Existe por parte dos consumidores uma aversão ao que é chinês, dada a tão grande invasão de produtos feitos no Extremo Oriente, por isso o facto de dizermos que o produto é português é um sinónimo de garantia", sustentou.
Paralelamente, disse, "todo o crescimento da agro-indústria em Portugal, com várias empresas de grande sucesso na área dos vinhos, da fruta, azeites e conservas a aparecerem e a realçarem a qualidade do produto português", tem também beneficiado a imagem da Fruut.
Apesar de neste momento estar concentrada em internacionalizar -- nomeadamente para Espanha e para o Norte da Europa - os seis sabores de fruta (seis de maçã e um de pêra) já no mercado, a Frueat garante que "não se quer ficar por isto" e pretende aproveitar o aumento da capacidade produtiva com a entrada em funcionamento da nova fábrica para lançar novos frutos desidratados e também novas linhas de produtos.
Então, antecipou, será lançado o novo sabor banana da Madeira e, "logo a seguir", o ananás dos Açores, mantendo-se a aposta da empresa na utilização de frutas nacionais.
"É tudo fruta 100% portuguesa e fazemos constar isso das embalagens. Não será de admirar se, em 2016, lançarmos o sabor laranja do Algarve", revelou.
Além da aposta na produção nacional, a Frueat diz manter como outro dos pilares da marca a contribuição para a "diminuição do desperdício alimentar": "Aproveitamos maçãs e peras de calibre reduzido, que não são aceites pela grande distribuição, e vamos aproveitar bananas que caem dos cachos. Acrescentamos valor a fruta que, de outra forma, era destruída ou vendida para refugos", explica.
A este propósito, Filipe Simões diz já terem sido aproveitadas, desde o início da operação da Frueat, cerca de oito milhões de maçãs, 85% das quais da região de Viseu.
Fonte:
12/04/2015