segunda-feira, 27 de abril de 2015

Governo diz que há mais e melhor emprego em Portugal

O secretário de Estado do Emprego, Octávio de Oliveira, afirmou, esta quinta-feira, em Coimbra que há "mais emprego, menos desemprego e melhor emprego" em Portugal do que em 2011.


"Hoje, temos uma situação de mais emprego, melhor emprego e menos desemprego", sublinhou o secretário de Estado, considerando que tal se deve não apenas a reformas e programas de estímulo promovidos pelo Governo, mas aos empresários portugueses.
Apesar desta constatação, Portugal registou a maior queda da taxa de emprego entre os Estados-membros da União Europeia no quarto trimestre de 2014, ao recuar 1,4% face ao trimestre anterior, e a taxa de desemprego em fevereiro deste ano foi de 14,1%, havendo um aumento de 11,7 mil desempregados face a janeiro.
Para Octávio de Oliveira, o "grande mérito" de o país ter saído "da situação em que se encontrava na primavera de 2011" é "dos empresários", que mostraram saber "ousar e empreender".
Contudo, é necessário "intensificar o processo de crescimento e criação de postos de trabalho", destacando que os empregos criados são "mais estáveis" e com relações laborais "mais duradouras", disse.
O secretário de Estado falava durante a assinatura do acordo de cooperação "Vida Ativa", na sede do Conselho Empresarial do Centro (CEC), com vista à implementação de cursos de formação.

Questionado sobre a notícia do aumento de 50% do número de qualificados a ganhar menos de 600 euros, Octávio de Oliveira desvalorizou esse dado, considerando que é uma questão "de procura e de oferta".
O protocolo assinado no CEC contou também com a presença do presidente do Instituto do Emprego e Formação Profissional, Jorge Gaspar Coimbra.

"A empregabilidade de curto prazo é aquela que nos deve preocupar a todos", sublinhou Jorge Gaspar.
Segundo o presidente do IEFP, "é importante, do ponto de vista estratégico", haver cenários de longo e médio prazo, "mas não são menos importantes as concretizações de curto prazo".
Jorge Gaspar salientou ainda a importância do objetivo de 30% de empregabilidade no final das ações de formação profissional.

Sobre o protocolo de cooperação assinado, o presidente do IEFP destacou a necessidade de se ajustarem as expectativas das empresas e dos desempregados, sendo fundamental uma "lógica de empregabilidade" e de identificação de destinatários na formação profissional.
O programa "Vida Ativa" prevê formar 1100 desempregados, com especial foco para desempregados de longa duração, em 44 ações de formação, com a duração de cinco meses, dois dos quais de formação em contexto de trabalho.
O CEC vai gerir os dois milhões de euros destinados às ações de formação profissional, que vão estar direcionadas para as necessidades das empresas da região.
O presidente do CEC, José Couto, afirmou na cerimónia que "ter 30% de empregabilidade não é fácil", parabenizando o Governo por "acreditar nas associações empresariais".
O dirigente referiu ainda que é necessário a região Centro ser mais competitiva e aumentar os níveis de produtividade.

Para isso, deve-se "baixar os custos de trabalho, não baixando nos salários, mas nos custos incorporados nos produtos", defendeu.


Data: 23/04/2015




Comentário: Apresento aqui uma notícia que nos fala sobre Portugal dar oportunidade de emprego a desempregados de longa duração. Em todas as organizações existem conflitos laborais, ou seja, existem problemas entre empresas e trabalhadores. No entanto, com este protocolo assinado no CEC, estes problemas vão diminuir pois as pessoas começam a ficar ocupadas, acumulam menos stress e isso reflete-se no trabalho executado pelas mesmas. A meu ver, este protocolo transmite a ideia de que olha para estes trabalhadores como símbolo de segurança, isto é, onde estes trabalhadores podem ajudar a organização naquilo que conseguirem.
Um bom gestor tem de ter duas visões perante a sua empresa/organização: uma visão de curto prazo e uma visão de longo prazo. A primeira é necessária pois temos de estar sempre atentos ao mercado e a possíveis mudanças repentinas; e a segunda é igualmente importante pois temos de nos precaver, temos de estar preparados e estar com o nosso pensamento já no futuro, porque não queremos que a nossa empresa deixe de ter sucesso, mas sim que o mantenha ou que este aumente.
Na notícia fala-nos de "empresários que mostraram saber ousar e empreender". É disto que Portugal precisa. É nestas pessoas que Portugal deve apostar, não só numa pessoa, mas sim em várias; porque gerir pessoas não é encontrar o melhor trabalhador, mas sim encontrar a melhor equipa!

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